segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

TRABALHO DE SOCIOLOGIA

TRABALHO DE SOCIOLOGIA


OS NOVOS DESAFIOS PARA A SOCIOLOGIA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA


O Desenvolvimento da Sociologia


A Idade Contemporânea é um tempo histórico em aberto, compreendendo o final do século XVIII até os dias atuais, a contemporaneidade atrai o interesse de muitas pessoas devido à emergência e o apelo que as questões históricas e filosóficas observadas neste período trazem à tona.O desenvolvimento do capitalismo e a ascensão dos valores de um mundo em “progresso ininterrupto” figuram importantes fatos e correntes de pensamento do século XIX. No último século, os problemas e transformações de um mundo globalizado fizeram desta época, conforme apontado pelo historiador Eric J. Hobsbawn, um século “breve”.


A sociologia na sociedade contemporânea

Se o contexto histórico do surgimento e da formação da sociologia coincidiu com um momento de grande expansão do capitalismo, infundindo otimismo em diversos sociólogos com relação à civilização capitalista. Os acontecimentos históricos que permearam o seu desenvolvimento tornaram, no mínimo, problemáticas, as esperanças de democratização que vários sociólogos nutriam com relação ao capitalismo. O desenvolvimento desta ciência tem como pano de fundo a existência de uma burguesia que se distanciara de seu projeto de igualdade e fraternidade, e que, crescentemente, se comportava no plano político de forma menos liberal e mais conservadora, utilizando intensamente os seus aparatos repressivos e ideológicos para assegurar a sua dominação.
O aparecimento das grandes empresas, monopolizando produtos e mercados, a eclosão de guerras entre as grandes potências mundiais, a intensificação da organização política do movimento operário e a realização de revoluções socialistas em diversos países, eram realidades históricas que abalavam as crenças na perfeição da civilização capitalista.
A profunda crise em que mergulhou a civilização capitalista em nosso tempo não poderia deixar de provocar sensíveis repercussões no pensamento sociológico contemporâneo. O desmoronamento da civilização capitalista, levado a cabo pelos diversos movimentos revolucionários e pela alternativa socialista, fez com que o conhecimento científico fosse submetido aos interesses da ordem estabelecida. As ciências sociais, de modo geral, passaram a ser usadas para produzir um conhecimento útil e necessário à dominação vigente.



Formação da Sociologia

No final do século passado, o matemático francês Henri Poicaré referiu-se à sociologia como ciência de muitos métodos e poucos resultados. Atualmente poucos duvidam dos resultados alcançados pelos estudos sociológicos, essa realidade é atestada pelas inúmeras pesquisas dos sociólogos, pela sua presença nas universidades e empresas e nos organismos estatais. Ao lado desta crescente presença da sociologia no nosso dia-a-dia, continuam, porém, chamando a atenção de todos os que se interessam por ela, os freqüentes e acirrados debates travados em seu interior sobre o seu objeto de estudo e seus métodos de investigação.
A falta de um entendimento comum entre os sociólogos sobre a sua ciência possui, em boa medida, uma relação com a formação de uma sociedade dividida pelos antagonismos de classe. A existência de interesses opostos na sociedade capitalista penetrou e invadiu a formação da sociologia. Este contexto histórico influenciou enormemente suas visões sobre como deveria ser analisada a sociedade, o que refletiu também no conteúdo político de seus trabalhos. Este antagonismo deu origem ao aparecimento de diferentes tradições sociológicas ou distintas sociologias, como afirmam alguns sociólogos.
Não podemos esquecer que a sociologia surgiu num momento de grande expansão do capitalismo e por isto mesmo alguns sociólogos otimistas assumiram, diante da sociedade capitalista nascente, que os interesses e os valores da classe dominante eram representativos do conjunto da sociedade, e que os conflitos entre as classes sociais eram passageiros.


As influências da Antiguidade

Do pãozinho às guerras: a Antiguidade influencia nosso cotidiano em vários campos.

Quando estudamos as civilizações da Antiguidade, muitas vezes não sabemos por que razão temos que compreender muitos hábitos e tradições arraigadas entre povos que viveram há tanto tempo atrás. Contudo, existe uma série de coisas que nos pode indicar que nossa era tão “moderna” e “tecnológica” deve muito para as idéias que surgiram há vários séculos. Se examinarmos bem, a Antiguidade está presente até no café da manhã, já que o pão é uma invenção dos egípcios.
No campo militar, os antigos puderam nos oferecer grandes contribuições na hora de dominar os inimigos. Os babilônios, por exemplo, foram os primeiros a aproveitar os seus conquistados para formarem uma rentável força de trabalho com a adoção do escravismo. Por outro lado, os gregos quiseram melhorar os planos quando entravam em choque com os inimigos criando a chamada falange: um grupo de soldados bem munidos que ataca de maneira sincronizada.
Na hora de construir, contar e transportar devemos nos lembrar das contribuições obtidas nas ciências exatas e na engenharia. Antes do fim do século XIX, a pirâmide de Gizé ocupou durante quatro mil anos o posto de construção mais alta de todo o mundo. Já os sumérios, preocupados com o gasto de suas obras, desenvolveram a primeira calculadora do Mundo Antigo. Os fenícios, antes da tal globalização, criaram embarcações ágeis que os permitiam realizar comércio com vários povos estrangeiros.
Hoje em dia, muitos apontam para os benefícios estabelecidos pelo regime democrático em nosso país. Contudo, mesmo tendo influência dos ideais do liberalismo, várias de nossas ações políticas e institucionais foram, em certa medida, experimentadas pelos gregos. Em Atenas, os legisladores Clístenes e Péricles lançaram as bases de uma nova forma de governo que inspirou nossa democracia moderna. Além disso, foram os primeiros povos a criarem concursos para a ocupação de cargos públicos.
Atualmente, a grande disponibilidade de recursos estéticos, cirúrgicos e terapêuticos para cuidar do corpo nos leva a crer que pertencemos à era do “culto ao corpo”. Contudo, não podemos pensar que os antigos não tinham suas preocupações e vaidades. No campo das artes, os greco-romanos desenvolveram técnicas de reprodução corporal que, passados dois mil anos, impressionavam os renascentistas. Na medicina, os egípcios se aventuravam na realização de várias cirurgias, inclusive, cerebrais.
Essas são apenas umas das poucas comparações que nos mostram a riqueza de capacidades e invenções que marcaram a Antiguidade e influenciam o mundo de hoje. Se possível fosse, haveria ainda outras discussões e análises que nos mostrariam que os povos do passado disponibilizaram conhecimento que, de forma alguma, pode ser considerado inferior em relação ao saber produzido na contemporaneidade.

Liguagem , pensamento e cultura

“A língua que eu falo Influência a maneira que eu penso?”, de Betty Birner, procura defender a idéia de que não é propriamente a língua que falamos que define o modo como pensamos, mas sim que a cultura, o pensamento e a linguagem se inter-relacionam de tal forma que um interfere no outro, e o conjunto dos três irá determinar como pensamos.
Para a autora, nada impede que se possa pensar em algo mesmo que não se tenha uma palavra específica para designar isso. Ao mesmo tempo, o fato de não se ter uma palavra para designar algo pode significar que, culturalmente, o povo que criou aquela língua não sentiu a necessidade de criar essa palavra porque não pensava no que ela significa. É mais ou menos assim: só porque os outros idiomas não têm a palavra saudade, isso não quer dizer que as pessoas que vivam em outros contextos culturais que não o Brasil não sintam saudades umas das outras. Elas apenas não possuem uma palavra para nomear esse sentimento; mas ele existe. Ou melhor, a existência ou não desse sentimento vai depender da cultura. E dá para sentir e pensar em saudade mesmo sem se ter uma palavra específica.
    Da mesma forma, a gente aprende a agrupar objetos semelhantes em grupos, mas o que é considerado similar em um idioma vai depender de aspectos culturais, o que faz com que esses grupos de elementos variem de idioma para idioma. Essas diferenças na divisão da realidade em categorias provocam diferenças na forma de pensamento (e pensar diferente leva a uma cultura diferente, que por sua vez leva a uma linguagem distinta – acho que já deu para entender isso :P). Um dos exemplos citados no texto é a divisão do dia em horas, minutos e segundos. Isso cria em nós a ilusão de que o tempo é algo que pode ser fragmentado e compartimentalizado, com se as divisões do tempo fossem ‘coisas’ a serem preenchidas. Em outras culturas, o tempo não é dividido da mesma forma (a linguagem o trata com algo sucessivo e contínuo).
    E sabe aquela história de que os esquimós teriam dezenas, ou até centenas de palavras para se referir à neve? Isso também decorreria da cultura – para eles, é relevante saber distinguir entre os tipos de neve, porque eles convivem o tempo todo com isso. Mas até esse mito pode ser desconstruído a partir de uma análise mais atenta do processo de formação de palavras da linguagem esquimó (na verdade, o que para eles é uma palavra, para nós seria a combinação de duas ou três, o que no fundo reforça a idéia de que linguagem, cultura e pensamento dependem um do outro).
    Na Educação hoje fala-se muito em Pedagogia de Projetos, este é uma abordagem nova, que leva em consideração trabalhar metodologicamente o conhecimento escolar através de Projetos de forma interdisciplinar. A entrevista nos mostra como a Profª Elizabeth concebe trabalhar Projetos na escola. Mas, o que percebemos que a realidade não é bem essa, observamos práticas pedagógicas arraigadas à metodologias tradicionais, em que o conhecimento do aluno não é levado em consideração. Encontramos muitas barreiras em trabalhar Projetos na escola, tenho como exemplo a Escola que trabalho, tentamos trabalhar através de projetos e encontramos muita resistência, o Professor se diz sem tempo, sem preparo. Acha muito cômodo trabalhar de forma tradicional, apenas repassar o conhecimento, e cobrá-lo posteriormente. Com isso fica difícil construir conhecimentos de forma significativa para o aluno, em que sua participação é essencial para a sua aprendizagem.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

As drogas e o sistema nervoso

Os sentidos, os pensamentos, as emoções, e em grande parte, as funções de nutrição, de relação do meio e de reprodução são comandadas pelo sistema nervoso. Por este motivo, a saúde física, mental e o resto dos sentidos está ligada, de alguma forma à saúde das células nervosas: neurônios.

Geralmente, só os nutrientes dos neurônios(principalmente a glicose e o gás oxigênio) consegue alcançar o seu interior. Mas há algumas substâncias que conseguem penetrar nos neurônios, provocando grandes alterações em seu funcionamento. Um exemplo das substâncias são as drogas psicotrópicas ( tóxicas). Certas substâncias existentes nessas drogas, agem diretamente na atividade celular, alterando o funcionamento do sistema nervoso, e trazendo mudanças psíquicas e comportamentais.